SALMOS

SALMO


À primeira leitura segue-se o salmo responsorial, que é parte integrante da

liturgia da palavra, oferecendo uma grande importância litúrgica e pastoral, por

favorecer a meditação da palavra de Deus.

O Salmo responsorial deve responder a cada leitura e normalmente será tomado

do lecionário.

De preferência, o salmo responsorial será cantado, ao menos no que se refere ao

refrão do povo. Assim, o salmista ou cantor do salmo, do ambão ou outro lugar

adequado profere os versículos do salmo, enquanto toda a assembleia escuta

sentada, geralmente participando pelo refrão, a não ser que o salmo seja proferido

de modo contínuo, isto é, sem refrão.

Mas, para que o povo possa mais facilmente recitar o refrão salmódico, foram

escolhidos alguns textos de refrões e de salmos para os diversos tempos do ano e

as várias categorias de Santos, que poderão ser empregados em lugar do texto

correspondente à leitura, sempre que o salmo é cantado. Se o salmo não puder ser

cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a meditação da palavra

de Deus.

Em lugar do salmo proposto no lecionário pode-se cantar também um responsório

gradual do Gradual romano ou um salmo responsorial ou aleluiático do Gradual

Simples, como se encontram nesses livros.

Conforme instrução do missal, o salmo deve preferencialmente ser cantado. A

recitação deve ser a exceção e não a regra. Em seu aspecto musical, o salmo deve

idealmente respeitar o ritmo das palavras que serão cantadas. Deve-se ainda tomar

cuidado para que a dicção seja clara de modo que o texto possa ser bem

compreendido. Esta ideia está expressa na Instrução Geral ao Elenco das Leituras

da Missa:

“Para exercer essa função de salmista, é muito conveniente que, em cada

comunidade eclesial, haja leigos dotados da arte de salmodiar e de uma boa

pronúncia e dicção. O que se disse anteriormente sobre a formação dos leitores

também se aplica aos salmistas (OLM 56).”


Visto que, no que tange ao seu refrão, o Salmo terá a participação da assembleia,

sua melodia não deve ser por demais rebuscada e complexa de modo a dificultar a

participação dos fiéis. Pelo mesmo motivo, é inapropriado que a melodia, mesmo

que simples, contenha notas em regiões muito agudas ou graves.

Ainda é importante salientar que o Salmo deve ser proclamado no ambão da palavra.

Nas palavras da Instrução Geral ao Elenco das Leituras da Missa:

“Dado que o ambão é o lugar de onde os ministros proclamam a Palavra de Deus,

reserva-se, por sua natureza, às leituras, ao salmo responsorial e ao precônio

pascal” (OLM 33).”

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