OFERTÓRIO (PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS)
O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas e se prolonga pelo
menos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar. As normas relativas
ao modo de cantar são as mesmas que para o canto da entrada. O canto pode
sempre fazer parte dos ritos das oferendas, mesmo sem a procissão dos dons.
A procissão dos dons é o ato de levar ao altar as oferendas do pão e do vinho com
água, ou seja, os mesmos elementos que Cristo tomou em suas mãos; são os dons
que se converterão no Corpo e no Sangue de Jesus.
Historicamente, a antífona do ofertório era cantada já no tempo de Santo Agostinho.
Posteriormente, o Papa São Gregório Magno deu ao canto de Ofertório uma forma
semelhante à do Introito: uma antifona e vários versículos do Saltério. A antífona era
repetida antes de cada versículo do Saltério.
A sua letra não precisa falar necessariamente de pão e vinho ou de
ofertório,podendo ser um texto de louvor apropriado com o tempo litúrgico.
Acerca das caracerísticas musicais do ofertório diz Dom Eugène Vandeus, monge
beneditino:
“Mais místico e profundo do que o Introito e o Gradual, dispõe nossas almas ao
recolhimento, de modo a mais convenientemente assistirem ao Adorável
Sacrifício prestes a se renovar A Antífona do Ofertório, então mais do que
qualquer outra parte da Missa, é sublime e inspirada oração se elevando ao
trono de Deus.”
Além do canto, é possível acompanhar a preparação das oferendas com um suave
instrumental ou mesmo o silêncio, ocasião na qual se pode ouvir a oração rezada pelo sacerdote neste momento.
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