CANTO DE ENTRADA (INTROITO)
Reunido o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os ministros, começa
o canto da entrada. A finalidade deste canto é abrir a celebração, promover a união
da assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e
acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros.
O canto é executado alternadamente pelo grupo de cantores e pelo povo, ou pelo
cantor e pelo povo, ou só pelo grupo de cantores. Pode-se usar a antífona com seu
salmo, do Gradual romano ou do Gradual simples, ou então outro canto
condizente com a ação sagrada e com a índole do dia ou do tempo, cujo texto tenha
sido aprovado pela Conferência dos Bispos.
Este canto introduz os fiéis no mistério do dia por meio de uma palavra vinda do
Alto. Ao referenciar diretamente passagens bíblicas, o canto de entrada nos remete
à realidade de que a iniciativa é divina, não humana. A comunidade ouve o chamado
divino e é estimulada a responder.
Ao introduzir os mistérios do tempo litúrgico ou festa que será celebrada, o canto
de entrada estabelece um diálogo com o restante da celebração como um todo e
com a liturgia da palavra de modo particular.
O Pe. Maurice Zundel descreve o introito da seguinte forma:
- Arco Triunfal no início de uma estrada romana;
- Pórtico por meio do qual nos aproximamos do Mistério;
- Uma mão estendida a uma criança em prantos;
- Um companheiro amado no lamento do exílio.
Deus caminha ao nosso encontro: esse é o sentido da procissão de entrada. Em
diversas passagens bíblicas vemos o povo de Deus caminhar, seja em busca da terra
prometida, seja em busca de libertação.
Ora a caminho de Jerusalém, ora ao encontro de Jesus. É por isso, que na pessoa do
sacerdote, aclamamos a Cristo que vem ao nosso encontro, com toda a sua
majestade, seu poder e autoridade, para celebrarmos juntos os Mistérios do sacrifício da Missa.
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