CORDEIRO


 

CORDEIRO DE DEUS


Na Missa, o Agnus Dei acompanha a fração do pão, rito abordado no número 83 da

Instrução Geral do Missal Romano:

“O sacerdote parte o pão eucarístico. (...)

Enquanto o sacerdote parte o pão e deita uma parte da hóstia no cálice, a schola

ou um cantor canta ou pelo menos recita em voz alta a invocação Cordeiro de

Deus, a que todo o povo responde. A invocação acompanha a fração do pão, pelo

que pode repetir-se o número de vezes que for preciso, enquanto durar o rito.

Na última vez conclui-se com as palavras: Dai-nos a paz.”


Esse gesto nos faz lembrar, também, dos discípulos de Emaús, onde reconheceram

o Cristo Ressuscitado somente no momento de partir o pão. Após o ato da “Fração

do Pão”, o sacerdote apresenta para a assembléia o Cordeiro Imolado, assim como

João Batista mostrou ao mundo o Cordeiro de Deus, aquele que superaria todos os

sacrifícios e seria imolado, remindo toda a humanidade consigo.

Observa-se que, segundo a Instrução do Missal, a invocação "pode repetir-se o

número de vezes que for preciso, enquanto durar o rito". Isto significa que a

invocação que termina com "tende piedade de nós" ("miserere nobis") pode ser

enunciada mais do que as duas vezes a que estamos habituados.

Cordeiro de Deus, ou em latim Agnus Dei, é uma expressão utilizada no cristianismo

para se referir a Jesus Cristo, identificado como o salvador da humanidade, ao ter

sido sacrificado em resgate pelo pecado original. Na arte e na simbologia icônica

cristã, é frequentemente representado por um cordeiro com uma cruz. A expressão

aparece no Novo Testamento, principalmente no Evangelho de João, onde João

Batista diz de Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo”

(João, 1:29).

Assim como o Glória, o Pai Nosso e o Santo, entre outros, o texto não deve ser

alterado nem sofrer acréscimos.

Por fim convém lembrar que, diferentemente do Santo e do Pai-Nosso, este canto

não é necessariamente um canto do povo e pode ser cantado apenas pelo grupo de

cantores. Quem inicia esse canto ou recitação não é quem preside, mas a assembleia

por meio do cantor ou comentarista. O mesmo vale para os casos onde o Cordeiro

de Deus for recitado.

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