ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO



   

ACLAMAÇÃO

Após a leitura que antecede imediatamente o Evangelho, canta-se o Aleluia ou
outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme exigir o tempo litúrgico. Tal
aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, através do qual a assembleia
dos fiéis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé
pelo canto. É cantado por todos, de pé, primeiramente pelo grupo de cantores ou
cantor, sendo repetido, se for o caso; o versículo, porém, é cantado pelo grupo de
cantores ou cantor.

a) O Aleluia é cantado em todo o tempo, exceto na Quaresma. O
Versículo é tomado do lecionário ou do Gradual.

b) No Tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo
antes do Evangelho proposto no lecionário. Pode-se cantar
também um segundo salmo ou trato, como se encontra no
Gradual.

A seqüência que, exceto nos dias da Páscoa e de Pentecostes, é facultativa, é
cantada antes do Aleluia.

O Aleluia é um brado de júbilo à aproximação do Rei que há de chegar na
proclamação do Santo Evangelho.

São João relata que o Aleluia é um hino celestial. É o canto com que os santos
glorificam a Deus e ao Cordeiro. O Aleluia é universal, encontrado em todas as
Liturgias do Oriente e do Ocidente. Esta presença universal do Aleluia no culto
cristão atesta sua grande antiguidade.
A fórmula mais usual é a entoação do Aleluia (exceto no tempo quaresmal) ser
realizada pelo cantor ou grupo de cantores com a repetição onde juntam-se aos
cantores as vozes da assembleia.

Por este motivo, ao participar da missa, o mais indicado é esperar a repetição do
Aleluia, espaço próprio para a entrada da assembleia, antes de se juntar ao coro dos
cantores, mesmo que a melodia entoada já seja conhecida, visto que o propósito da
repetição não é o de ensinar a melodia para a assembleia, mas sim o de imbuir neste canto o caráter responsorial.

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